Uso do celular, um bem ou um mal?

05.Fevereiro.2019

Os aparelhos eletrônicos não só o celular, mas também os tablets, computadores, notebooks entre outros já fazem parte de nosso dia a dia. Acordamos e antes mesmo de levantarmos da cama, a primeira ação nossa é pegar o celular que está ao lado para vermos as atualizações do dia, notificações, notícias...

O ritmo com que nos envolvemos é tão intenso que com isso perdemos coisas ao redor, perdemos a serenidade, a atenção no que fazemos e também com as pessoas. Viver na telinha nos tira preciosidades dadas por Deus como o tempo e o convívio presencial com quem amamos.

É fato que a internet, através desses meios, nos aproximou de quem estava longe, nos fez mais integrados com o mundo como um todo, com os acontecimentos, e tudo em tempo real. Isso nos ajuda a evoluir e aproveitar oportunidades. Agrega conhecimento e é fonte de aprendizado.

Sabemos que quando bem utilizada, a internet é uma excelente ferramenta a favor da evolução humana. Mas, quando mal utilizada ou em excesso pode causar grandes estragos.

Como tudo na vida, é preciso utilizar os aparelhos eletrônicos com equilíbrio, conscientizando-se de que são apenas mecanismos secundários nas relações, e que em tudo a vida real os supera.

Por exemplo, a interação real numa sala de aula entre aluno e professor, bem como dos alunos uns com os outros é bem mais proveitosa do que o aprendizado na internet, pois na sala de aula as dúvidas podem ser esclarecidas minuciosamente, de forma particular e podem ser muito mais aprofundadas do que assistindo um vídeo ou lendo um artigo. A interação humana supera, pois te dá milhares de oportunidades de aprendizado.  

Além disso, em especial nos ambientes escolares, é preciso ter atenção dobrada sobre o uso dos aparelhos, pois sem regras claras de quando são permitidos e se são permitidos em alguns momentos, eles podem atrapalhar e muito o desenvolvimento, sendo causa de distrações na hora do aprendizado, como também de exclusões, atrapalhando as relações entre os próprios alunos. 

O celular pode ser um bem como aliado nas pesquisas e trabalhos como fonte de conhecimento, mas um mal se utilizado dentro da sala de aula para conversas paralelas, jogos, entre outras formas de entretenimento que nada agregam àquele momento.

Outro ponto a se refletir é que, por mais que jovens e crianças, e até alguns adultos, gostem muito de jogos virtuais, nada supera os jogos em família, reais, que nos aproximam uns dos outros, nos fazem conhecermos melhor uns aos outros, expressarmos os sentimentos, darmos risadas juntos.

O celular pode ser um bem para pedir socorro numa emergência, mas um mal quando um pai deixa de dar atenção ao seu filho por causa dele.

Fugir da realidade e ignorar a existência dos aparelhos e tecnologia é de certa forma querer se enganar de que será possível manter uma vida dessa forma, pois o mercado de trabalho mesmo, hoje em dia, praticamente exige a adaptação ao uso desses meios para as relações. 

Neste caso, é necessário aprender a dosá-los sempre, se adaptar à realidade, mas com equilíbrio e disciplina. De fato, estar muito atento ao tempo que se destina ao uso desses aparelhos, em especial o celular.

É preciso ensinar pelo exemplo, saber priorizar, ter disciplina e conscientização sobre os momentos e o tempo destinado ao uso da ferramenta.

Todos estamos sujeitos ao vício tecnológico, então sejamos vigilantes e conscientes sobre o uso responsável dessas ferramentas para que ela sejam instrumentos do bem, de união, evolução, da troca e não da falta de saúde, da dependência, da inversão de valores e do isolamento.

Gostou deste conteúdo? Que tal se reunir presencialmente com os amigos e conversar sobre o assunto? Priorize a troca de conhecimento e o valor de conversas como essa para o seu desenvolvimento e de todos no seu colégio.